quinta-feira, 13 de outubro de 2016

A CULTURA DO DESENHO COMO COMUNICAÇÃO E SUPORTE EM DIVERSAS ÁREAS DE FORMAÇÃO
Valéria Nancí de Macêdo Santana[1]
PPGDCI – UEFS (BA), Departamento de Letras e Artes
valeriananci@ig.com.br

Resumo
Venho observando, ao longo de 11 anos de regência em sala de aula, a urgente necessidade da utilização de novos meios/modos de trabalhar o conhecimento a partir de suportes que facilitem e mediem a aquisição deste de uma forma efetiva e eficaz. Por mais tecnologias que possam surgir, como o que vem acontecendo rotineiramente, a cultura do Desenho como comunicação e suporte em diversas áreas de formação, sobretudo o feito de modo artesanal e simples, se não é, deveria ser uma realidade emergente, pois ele auxilia, e muito, no processo de construção e aquisição da ciência. Talvez por conta das minhas duas áreas de formação, Licenciatura em Geografia e Bacharelado em Comunicação Social com Habilitação em Publicidade e Propaganda, e meu ingresso no Mestrado em Desenho, Cultura e Interatividade da Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS-BA), a visão de fusão de vertentes acadêmicas tenha se tornando cada vez mais uma verdade e eu tenha passado a ter em mente, sempre, a ideia de uni-las com o intuito de agregar e tornar o processo ensino-aprendizagem realmente significativo. Por isso, este artigo sobre o tema “Cultura do Desenho & Áreas de Formação”, inserido no eixo temático “Cultura, Pertencimento e Diversidade no Educar, traz o resultado da minha experiência, no estágio docência, enquanto mestranda da referida pós-graduação Stricto Sensu, junto aos alunos de graduação de diversos cursos da UEFS-BA, com o objetivo de demonstrar o quanto a comunicação visual via Desenho pode ser útil na aplicabilidade prática da mesma nas mais diversas áreas de formação. Na oportunidade apresentei a teoria perante o conhecimento e uso da comunicação visual via Desenho nas mais variadas graduações, e os discentes me devolveram resultados de aprendizagem, na prática, com a aplicação deste conhecimento via relatos de como utilizar este suporte em suas profissões e com uma produção física de material em sala de aula: desenhos de capas de discos - meu objeto de estudo.
Palavras-chave: Cultura do Desenho, Comunicação Visual, Graduação.

Abstract
I have watched over 11 years of conducting classroom, the urgent need to use new means / ways of working knowledge from media to facilitate and mediate the acquisition of this in an effective and efficient manner. For more technologies that may arise as to what is happening routinely, the culture of design as communication and support in various areas of training, especially handmade and made so simple, if not, should be an emerging reality, because it helps , much in the process of construction and acquisition of ciência.Talvez on account of my two training areas, and Bachelors Degree in Geography with specialization in Social Communication in Advertising, and my entry into the Master of Design, Culture and Interactivity State University of Feira de Santana (UEFS-BA), the vision of merging academic aspects have become more and more a fact and I have gone to keep in mind, always, the idea of ​​uniting them in order to aggregate and make the teaching-learning process really significant. Therefore, this article on "Culture Drawing & Training Areas", inserted into the main theme "Culture, Belonging and Educating in Diversity", brings the result of my experience in the teaching stage, while the said graduate student graduate Sensu stricto, with students from various undergraduate courses UEFS-BA, aiming to show how visual communication through design may be useful in the practical applicability of the same in various areas of training. On the occasion presented the theory to the knowledge and use of visual communication through design in various degrees, and students returned me learning outcomes in practice, the application of this knowledge through accounts of how to use this support in their professions and a physical production of material in the classroom: drawings of album covers - my object of study.

Keywords: Culture Drawing, Visual Communication, Graduation.



Introdução
No ano de 2012, quando me vi na oportunidade de, enfim, dar aula no ensino superior (via estágio docência, claro), imaginei fazer um plano de estágio que contemplasse meu objeto de estudo (desenho de capas de discos) e algo que, efetivamente, interessasse aos alunos. Para que isso fosse possível precisava estagiar numa disciplina que tivesse a ver com o que pretendia: escolhi uma denominada Técnicas e Recursos Audiovisuais. Em conversa com o professor regente da mesma, Dr. Edson Ferreira, descobri que esta era optativa e, portanto, oferecida para diversos cursos de graduação da Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS – BA). Assim sendo, tudo o que eu resolvesse fazer dali em diante, deveria servir para toda e qualquer área de formação à qual eu me deparasse. Pensei, refleti e cheguei ao título “Leitura sem palavras: a comunicação visual como suporte para a formação em áreas de graduação”, aonde o Desenho viria a ser o foco deste trabalho -  o qual  veio a se transformar neste artigo aqui denominado “O Desenho como comunicação e suporte profissional em diversas áreas de formação”.
Resolvi por trabalhar com aspectos do Desenho como comunicação visual, além dos elementos que o acompanham, tais como cores, fontes e diagramação, como suporte para diversas possibilidades de uso nas mais variadas áreas de graduação tais como licenciatura em: Matemática; Geografia; Letras com Espanhol; Letras Vernáculas; Pedagogia e, até mesmo, com bacharéis em Administração, etc. 
O trabalho desenvolvido foi feito, primeiramente, com base em observação, no caso da aula do professor regente titular da disciplina; posteriormente com minha regência enquanto docente (mestranda), explicitando sobre a teoria do Desenho enquanto Comunicação Visual e sua prática enquanto aplicabilidade nas profissões de cada um dos espectadores da aula procedida. Posteriormente foram feitos métodos práticos sobre esta comunicação visual, vinculando a proposta ao meu objeto de trabalho na dissertação de Mestrado sobre a linguagem dos desenhos das capas de discos da Bossa Nova à Tropicália – o que veio a findar na apresentação dos resultados pelos discentes.
Todo o conteúdo teórico e prático deste estágio foi assim designado e feito porque entendo que a linguagem via comunicação visual do Desenho é imensamente rica e relevante para os diversos cursos de graduação porque através da mesma chegamos a resultados inimaginados via qualquer outro tipo de comunicação: podemos criar situações e possibilidades únicas em quaisquer áreas de formação através do uso imagético, sobretudo a partir do Desenho.
Assim sendo, a seguir, relato o passo-a-passo de tudo o que foi feito, porque foi feito, como foi feito e a aprendizagem do que foi feito, por mim e pelos alunos das turmas TP01 e TP 02 da disciplina Técnicas e Recursos Audiovisuais, nos dias 03, 09, 10 e 16 de maio de 2012, chegando, assim, a uma conclusão geral da importância da compreensão e aplicabilidade do uso do Desenho nas mais diversas áreas de formação para as futuras profissões. 

1. Apresentação e observação
No meu primeiro contato com as duas turmas com as quais eu viria a trabalhar, apresentei-me, junto com o professor regente da disciplina, e disse às mesmas o que seria feito por mim nas próximas aulas. Aliás, diga-se de passagem, o que acabou por motivar este trabalho foi o fato de que
[...] Ao contrário da propalada civilização das imagens, vivemos em uma civilização fortemente marcada pela hegemonia da palavra. Aliás, acredito que serão necessárias muitas décadas de desenvolvimento dos meios audiovisuais para que o discurso das imagens se imponha como uma forma de comunicação e pensamento tão disseminada quanto o discurso verbal é atualmente. (MACHADO, 2001, p. 17).

                É certo que muitas pessoas têm ainda em mente, apenas, a ideia de que leitura diz respeito só, e tão somente, às palavras – talvez daí mesmo venha o fato de relegar sempre a imagem desenhada a segundo plano. 
Nesse contexto falei sobre o plano de estágio a ser realizado e que pretendia ter uma contribuição significativa nas atividades acadêmicas e profissionais dos graduandos ali presentes utilizando o recurso do Desenho como linguagem de comunicação visual. Na sequência observei, como proponente deste plano de estágio, a aula do professor regente da disciplina Técnicas e Recursos Audiovisuais.
Registrei o conteúdo da aula, a metodologia utilizada pelo professor/regente, a recepção dos alunos diante dos procedimentos ali efetuados e demais ações significativas. Neste dia o que mais me chamou atenção foi a receptividade dos alunos diante de um filme de 30 minutos chamado “O olho do observador”[2], onde um mesmo episódio é narrado duas vezes: a primeira vez, sob o ponto de vista de pessoas que observaram os fatos; a segunda através dos olhos do personagem principal. Nesta aula, os alunos observaram que os mesmos fatos levam a interpretações completamente diferentes. Um filme muito interessante, sobretudo para aprimorar as habilidades de percepção, análise e julgamento. Ao término do filme, o professor abriu espaço para mais discussões e o que vimos foram colocações, as mais diversas, ambas as turmas foram muito participativas e interessadas.
O que se sente e se percebe é que “As imagens, como um todo, transcendem o pensamento e ativam o imaginário. [...] A imagem existe porque houve contiguidade física, é a própria emanação de um passado real. É uma verdadeira magia”. (JOLY, 2006, p. 129).
Vi, naquele dia, que cada aluno, claramente, compreendeu que a percepção das imagens depende das diversas interpretações feitas por eles; viram que o ponto de vista muda a percepção das coisas; e entenderam que a discussão sobre a percepção do filme, dos slides e da interligação com os textos[3] estudados nas aulas, lhes trouxe mais suportes para o entendimento do que é imagem. O fato de interpretar fazendo uma leitura minunciosa, naquele momento, revelou que alunos de diversas graduações e pensamento diferenciados chegaram a incríveis ideias a respeito do ali estava posto. Foi encantador participar daquilo, sobretudo porque “(...) no que concerne às linguagens visuais, entre elas o desenho, a leitura, quando muito, se limita ao elemento visível, dificilmente há interesse maior pela interpretação de elementos que, na imagem, transcendem esta dimensão”. (FERREIRA, 2005, p. 6).
Para mim, enquanto docente (mestranda), a aprendizagem deu-se em compreender o quanto os alunos têm um vasto entendimento dos conteúdos pela percepção da comunicação visual via imagem fílmica, dando-me ideias para futuros trabalhos de ensino-aprendizagem, introduzindo o Desenho como comunicação visual.

2. A teoria
Apresentei os elementos da comunicação visual desenhística e sua interligação com o uso didático na sala de aula e na vida prática. Falei, paralelamente,  do uso das fontes; cores; disposição dos elementos (planejamento gráfico) como elementos do Desenho.
              Expus o conteúdo através do uso de slides, vídeos, utilizando como exemplo campanhas publicitárias, imagens nos livros didáticos e capas de livros. Tudo foi muito dinâmico, pois houve, durante toda a exposição, a interferência discente com questionamentos de forma muito produtiva.
            Em seguida enfoquei o Desenho das capas de discos da Bossa Nova e da Tropicália: mostrei-lhes imagens e demonstração de como fazer a análise via comunicação visual – o conteúdo foi apresentado através do uso de slides com o objetivo que os alunos visualizem e compreendessem este tipo de análise para confecção, posterior, por parte deles, de materiais de comunicação visual utilizando o Desenho.
            Depois, a partir do conteúdo dado, solicitei aos alunos que listassem, individualmente, em seus cadernos, ao menos 3 aplicabilidades da comunicação visual desenhística em suas futuras áreas de atuação – o que seria utilizado em aula posterior, de uma outra forma.
            Ao final da atividade, solicitei que os alunos trouxessem, na aula seguinte, materiais tais como: lápis de cor, hidrocor, cola, tesoura, revistas para recortar, jornais para recortar, régua, compasso, folhas de ofício, cartolinas brancas, máquina fotográfica, lápis, etc, para uso prático relacionado ao conteúdo explicitado.

3. A prática
Partindo do pressuposto de que os discentes compreenderam todos os aspectos da comunicação visual via Desenho, inicialmente, eu expus um briefing e sua aplicabilidade quando da confecção de materiais comunicacionais visuais – expliquei-lhes o que é um briefing, para que serve e como elaborar - conteúdo trabalhado via slide.
            Antes de iniciar o trabalho prático, fiz as seguintes observações acerca do material a ser produzido na aula em voga, para a semana seguinte:
Expliquei-lhes que iriam produzir o Desenho de uma capa de disco e confeccioná-la a partir de um briefing, também por eles feitos e que este material seria apresentado na aula seguinte, junto com a outra atividade da aplicabilidade da comunicação visual desenhística (atividade feita por escrito na aula anterior) nas futuras profissões de cada membro da equipe.
Na sequência, dei aos discentes um briefing em branco, como modelo a seguir, e lhes solicitei que se dividissem em grupos e procedessem, pela lógica do conteúdo trabalhado.
Solicitei aos grupos suas respectivas propostas de comunicações visuais: elaboração desenhística para a confecção de uma capa de disco sobre rock; axé; forró; MPB.
            Percebi, a princípio, a preocupação de alguns componentes dos grupos em imaginar que não conseguiriam realizar as atividades por não terem muito contato com o uso e a produção da comunicação visual via Desenho, o que era perfeitamente compreensível, sobremaneira por saber que "Criar uma imagem consiste em ir retirando do objeto todas as suas dimensões, uma a uma: o peso, o relevo, o perfume, a profundidade, o tempo, a continuidade, e, é claro, o sentido”.  (BAUDRILLARD, 1997, p.32).
            No entanto, com o passar do tempo, o que vi foi que aprendizagem nessa atividade foi bastante significativa: na produção do briefing, por exemplo, pelo fato de os discentes perceberem que as comunicações visuais imagéticas necessitam de um planejamento e que não são feitas de modo aleatório; na confecção das capas dos discos, por ver nos mesmos a satisfação e produtividade daquele material de comunicação visual, tendo o briefing como roteiro a ser seguido, e percebendo nos alunos o entendimento dos conteúdos trabalhados, na aula anterior, sobretudo enquanto aplicabilidade nas suas vidas diárias e futuras profissões. 
            Para mim, enquanto docente, a aprendizagem deu-se no sentido de ver o quanto, em pouco tempo, pude fazer os alunos produzirem quando lhes passei um conteúdo sobre Desenho como forma de comunicação, através de um método motivacional.

4. O produto
Este foi um dia de observação, por parte do professor regente da disciplina Dr. Edson Ferreira, tanto dos alunos da sua disciplina Técnicas e Recursos Audiovisuais, quanto da minha prática enquanto mestranda estagiando em sua disciplina: era, portanto, o dia das apresentações de tudo o que solicitei aos alunos após minha aula teórica sobre os aspectos da comunicação visual desenhística. Cada equipe deveria apresentar as capas de discos produzidas e a relação do conteúdo que trabalhei nas práticas profissionais deles (tudo via slide e só com imagens).
As apresentações foram feitas, por parte dos alunos da disciplina, para demonstrar que os mesmos haviam entendido tudo o que eu havia lhes explicado, tanto na produção de uma comunicação visual, quanto, numa possível aplicação deste conteúdo em suas práticas pessoais e profissionais.
A observação pelo professor regente da disciplina, Dr. Edson Ferreira, foi necessária para a sua compreensão do que fora feito, por minha parte como docente (mestranda), enquanto trabalho com as turmas da disciplina Técnicas e Recursos Audiovisuais.
Primeiramente houve a apresentação, por parte discente, das produções feitas nas aulas anteriores - em slides, sem explicações por escrito. Depois, o professor regente da disciplina fez suas colocações acerca do estágio, em si, do conteúdo trabalhado e seus reflexos na sala de aula.
            A turma TP 01 apresentou seus materiais físicos produzidos de capas de rock (figura 1), axé (figura 2), forró (figura 3), e MPB (figura 4), com extrema desenvoltura.
Figuras 1 e 2 - Capa de disco de Rock e  Capa de disco de Axé
Fonte: Arquivo pessoal

 Figuras 3 e 4 - Capa de disco de Forró e Capa de disco de MPB
Fonte: Arquivo pessoal

Os resultados dos materiais da turma TP 02 não foram muito diferentes: todos foram muito bem sucedidos. As capas dos disco de rock (figura 5), de axé (figura 6), de forró (figura 7), e de MPB (figura 8), foram produzidas de modo bastante interessante.
Figuras 5 e 6 - Capa de disco de Rock e Capa de disco de Axé
Fonte: Arquivo pessoal
   


Figuras 7 e 8 - Capa de disco de Forró e  Capa de disco de MPB
Fonte: Arquivo pessoal

            Entendo que as apresentações, deste dia, das capas de discos, e consequentemente da comunicação visual aplicada à prática profissional de cada membro das equipes, foi de um ganho substancial para os discentes desta disciplina, sobretudo pela forma como os mesmos expuseram o que aprenderam enquanto conteúdo. Todos, sem exceção, foram bastante felizes em suas colocações e apresentações, deixando a mim, e ao professor Dr. Edson Ferreira, satisfeitos diante do que presenciamos.
            Minha aprendizagem maior, neste dia, deu-se ao ver a gama de novas possibilidades que os alunos trouxeram em suas apresentações: muitos foram além do que eu esperava, fazendo da criatividade seu maior trunfo.

Conclusão
Desde quando pretendi fazer um plano de estágio para os cursos de graduação da UEFS, imaginei, primeiramente, contemplar no mesmo meu objeto de estudo (a linguagem visual via Desenho das capas de discos da Bossa Nova à Tropicália), no Mestrado em Desenho Cultura e Interatividade, desta mesma instituição e, por conseguinte, a disciplina Técnicas e Recursos Audiovisuais, comandada pelo professor Dr. Edson Ferreira. Por isso resolvi por trabalhar com Comunicação Visual desenhística e nela interligar com aspectos ligados às mais diversas áreas de conhecimentos possíveis.
Para mim, estes dias serviriam como experiência vivida e compartilhada de forma intensa, participativa e colaborativa no meu processo de formação para a docência no ensino superior.
Para eles, os discentes da graduação, vi, a cada dia, o crescimento e interesse diante do que ali estava sendo exposto por mim: eles debateram, produziram e, acima de tudo, se envolveram. Utilizaram, mais que lápis, borracha, recortes, bricolagens: usaram a criatividade!
Entendo que tanto eu, como todos os alunos, sem exceção, que participaram deste processo junto comigo, tivemos a oportunidade de trocar experiências únicas quanto ao entendimento, prática e uso da comunicação visual via Desenho nas diversas áreas de conhecimento nos cursos de graduação, sobretudo da UEFS, que foi meu foco de trabalho. Entendo também que a consequência disso tudo é a chegada ao objetivo real traçado no início deste artigo: demonstrar aos discentes que o Desenho, eqnaunto Comunicação Visual, é (e deveria ser sempre) um grande aliado na prática profissional de cada um deles. E, de resto, que a vida, então, se encarregue de desenhar o melhor caminho a ser seguido por todos nós!

Referências
BAUDRILLARD, Jean. O Sistema de Objetos. São Paulo: Perspectiva, 1997.
FERREIRA, Edson. Desenho e Antropologia: influências da cultura na produção autoral. GRAPHICA, 2005.
JOLY, Martine. Introdução à análise da imagem. Trad. Marina Appenzeller, Campinas, 10. ed. São Paulo: Papirus, 2006.
KELLNER, Douglas. Alienígenas na Sala de Aula. Petrópolis: Vozes, 1995.
MACHADO, Arlindo. O quarto iconoclasmo: e outros ensaios hereges. Rio de Janeiro: Rio Ambiciosos, 2001.







[1] Autora deste artigo, Licenciada em Geografia pela Universidade Estadual de Feira de Santana-BA, Bacharel em Comunicação Social com Habilitação em Publicidade e Propaganda pela Unidade de Ensino Superior de Feira de Santana - BA, Especialista em Métodos e Técnicas de Ensino pela Universidade Salgado de Oliveira - RJ, Especialista em Formação Continuada em Mídias na Educação pela Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia - BA e Mestre em Desenho, Cultura e Interatividade - PPGDCI na Universidade Estadual de Feira de Santana-BA. Atua como professora de Geografia pela Secretaria de Educação do Estado da Bahia. E-mail: valeriananci@ig.com.br.
 [2] Filme “O olho do observador. The eye of the beholderthe eye of the beholder”. BN Communications (EUA). Créditos: BN Communications (EUA). Filme. Duração: 30 min.
[3] Textos de Douglas Kellner, Alienígenas na Sala de Aula. Petrópolis: Vozes, 1995. E Martine Joly, o capítulo 1 de introdução à análise da imagem. Campinas, 10. ed. São Paulo: Papirus, 2006.

3 comentários:

Juca disse...

Deixe-me adivinhar... Google Translate?

Juca disse...

P.S.: Comentário do seu amigo Conselheiro... por algum motivo tô com nome errado na conta do google.

Valéria Nancí disse...

Não entendi o comentário, amigo? Google translate???