A CULTURA DO DESENHO COMO COMUNICAÇÃO E SUPORTE EM DIVERSAS
ÁREAS DE FORMAÇÃO
Valéria Nancí de Macêdo Santana[1]
PPGDCI – UEFS (BA), Departamento de Letras
e Artes
valeriananci@ig.com.br
Resumo
Venho
observando, ao longo de 11 anos de regência em sala de aula, a urgente
necessidade da utilização de novos meios/modos de trabalhar o conhecimento a
partir de suportes que facilitem e mediem a aquisição deste de uma forma
efetiva e eficaz. Por mais tecnologias que possam surgir, como o que vem
acontecendo rotineiramente, a cultura do Desenho como comunicação e suporte em
diversas áreas de formação, sobretudo o feito de modo artesanal e simples, se
não é, deveria ser uma realidade emergente, pois ele auxilia, e muito, no
processo de construção e aquisição da ciência. Talvez por conta das minhas duas
áreas de formação, Licenciatura em Geografia e Bacharelado em Comunicação
Social com Habilitação em Publicidade e Propaganda, e meu ingresso no Mestrado
em Desenho, Cultura e Interatividade da Universidade Estadual de Feira de
Santana (UEFS-BA), a visão de fusão de vertentes acadêmicas tenha se tornando
cada vez mais uma verdade e eu tenha passado a ter em mente, sempre, a ideia de
uni-las com o intuito de agregar e tornar o processo ensino-aprendizagem
realmente significativo. Por isso, este artigo sobre o tema “Cultura do Desenho
& Áreas de Formação”, inserido no eixo temático “Cultura, Pertencimento
e Diversidade no Educar”, traz o resultado da minha experiência, no estágio
docência, enquanto mestranda da referida pós-graduação Stricto Sensu, junto aos alunos de graduação de diversos cursos da
UEFS-BA, com o objetivo de demonstrar o quanto a comunicação visual via Desenho
pode ser útil na aplicabilidade prática da mesma nas mais diversas áreas de
formação. Na oportunidade apresentei a teoria perante o conhecimento e uso da
comunicação visual via Desenho nas mais variadas graduações, e os discentes me
devolveram resultados de aprendizagem, na prática, com a aplicação deste
conhecimento via relatos de como utilizar este suporte em suas profissões e com
uma produção física de material em sala de aula: desenhos de capas de discos -
meu objeto de estudo.
Palavras-chave:
Cultura do Desenho, Comunicação Visual, Graduação.
Abstract
I have watched over
11 years of conducting classroom, the urgent need to use new means / ways of
working knowledge from media to facilitate and mediate the acquisition of this
in an effective and efficient manner. For more technologies that may arise as
to what is happening routinely, the culture of design as communication and
support in various areas of training, especially handmade and made so simple,
if not, should be an emerging reality, because it helps , much in the process
of construction and acquisition of ciência.Talvez on account of my two training
areas, and Bachelors Degree in Geography with specialization in Social
Communication in Advertising, and my entry into the Master of Design, Culture and
Interactivity State University of Feira de Santana (UEFS-BA), the vision of
merging academic aspects have become more and more a fact and I have gone to
keep in mind, always, the idea of uniting them in order to aggregate and make
the teaching-learning process really significant. Therefore, this article on
"Culture Drawing & Training Areas", inserted into the main theme
"Culture, Belonging and Educating in Diversity", brings the result of
my experience in the teaching stage, while the said graduate student graduate
Sensu stricto, with students from various undergraduate courses UEFS-BA, aiming
to show how visual communication through design may be useful in the practical
applicability of the same in various areas of training. On the occasion
presented the theory to the knowledge and use of visual communication through
design in various degrees, and students returned me learning outcomes in
practice, the application of this knowledge through accounts of how to use this
support in their professions and a physical production of material in the
classroom: drawings of album covers - my object of study.
Keywords: Culture Drawing, Visual Communication,
Graduation.
Introdução
No ano de
2012, quando me vi na oportunidade de, enfim, dar aula no ensino superior (via
estágio docência, claro), imaginei fazer um plano de estágio que contemplasse
meu objeto de estudo (desenho de capas de discos) e algo que, efetivamente,
interessasse aos alunos. Para que isso fosse possível precisava estagiar numa
disciplina que tivesse a ver com o que pretendia: escolhi uma denominada Técnicas e Recursos Audiovisuais. Em
conversa com o professor regente da mesma, Dr. Edson Ferreira, descobri que
esta era optativa e, portanto, oferecida para diversos cursos de graduação da
Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS – BA). Assim sendo, tudo o que
eu resolvesse fazer dali em diante, deveria servir para toda e qualquer área de
formação à qual eu me deparasse. Pensei, refleti e cheguei ao título “Leitura
sem palavras: a comunicação visual como suporte para a formação em áreas de
graduação”, aonde o Desenho viria a ser o foco deste trabalho - o qual
veio a se transformar neste artigo aqui denominado “O Desenho como
comunicação e suporte profissional em diversas áreas de formação”.
Resolvi por
trabalhar com aspectos do Desenho como comunicação visual, além dos elementos
que o acompanham, tais como cores, fontes e diagramação, como suporte para
diversas possibilidades de uso nas mais variadas áreas de graduação tais como
licenciatura em: Matemática; Geografia; Letras com Espanhol; Letras Vernáculas;
Pedagogia e, até mesmo, com bacharéis em Administração, etc.
O trabalho
desenvolvido foi feito, primeiramente, com base em observação, no caso da aula
do professor regente titular da disciplina; posteriormente com minha regência
enquanto docente (mestranda), explicitando sobre a teoria do Desenho enquanto
Comunicação Visual e sua prática enquanto aplicabilidade nas profissões de cada
um dos espectadores da aula procedida. Posteriormente foram feitos métodos
práticos sobre esta comunicação visual, vinculando a proposta ao meu objeto de
trabalho na dissertação de Mestrado sobre a linguagem dos desenhos das capas de
discos da Bossa Nova à Tropicália – o que veio a findar na apresentação dos
resultados pelos discentes.
Todo o
conteúdo teórico e prático deste estágio foi assim designado e feito porque
entendo que a linguagem via comunicação visual do Desenho é imensamente rica e
relevante para os diversos cursos de graduação porque através da mesma chegamos
a resultados inimaginados via qualquer outro tipo de comunicação: podemos criar
situações e possibilidades únicas em quaisquer áreas de formação através do uso
imagético, sobretudo a partir do Desenho.
Assim sendo, a
seguir, relato o passo-a-passo de tudo o que foi feito, porque foi feito, como
foi feito e a aprendizagem do que foi feito, por mim e pelos alunos das turmas
TP01 e TP 02 da disciplina Técnicas e Recursos Audiovisuais, nos dias 03, 09,
10 e 16 de maio de 2012, chegando, assim, a uma conclusão geral da importância
da compreensão e aplicabilidade do uso do Desenho nas mais diversas áreas de
formação para as futuras profissões.
1.
Apresentação e observação
No meu primeiro contato com as duas
turmas com as quais eu viria a trabalhar, apresentei-me, junto com o
professor regente da disciplina, e disse às mesmas o que seria feito por mim nas próximas
aulas. Aliás, diga-se de passagem, o que acabou por motivar este trabalho foi o
fato de que
[...] Ao contrário da propalada civilização das imagens,
vivemos em uma civilização fortemente marcada pela hegemonia da palavra. Aliás,
acredito que serão necessárias muitas décadas de desenvolvimento dos meios
audiovisuais para que o discurso das imagens se imponha como uma forma de
comunicação e pensamento tão disseminada quanto o discurso verbal é atualmente.
(MACHADO, 2001, p. 17).
É certo que muitas pessoas têm ainda em mente, apenas, a ideia de que
leitura diz respeito só, e tão somente, às palavras – talvez daí mesmo venha o
fato de relegar sempre a imagem desenhada a segundo plano.
Nesse contexto falei sobre
o plano de estágio a ser realizado e que pretendia ter uma contribuição
significativa nas atividades acadêmicas e profissionais dos graduandos ali
presentes utilizando o recurso do Desenho como linguagem de comunicação visual.
Na sequência
observei, como proponente deste plano de estágio, a aula do professor regente
da disciplina Técnicas e Recursos Audiovisuais.
Registrei o conteúdo da
aula, a metodologia utilizada pelo professor/regente, a recepção dos alunos
diante dos procedimentos ali efetuados e demais ações significativas. Neste dia
o que mais me chamou atenção foi a receptividade dos alunos diante de um filme
de 30 minutos chamado “O olho do observador”[2],
onde um mesmo episódio é narrado duas vezes: a primeira vez, sob o ponto de
vista de pessoas que observaram os fatos; a segunda através dos olhos do
personagem principal. Nesta aula, os alunos observaram que os mesmos fatos
levam a interpretações completamente diferentes. Um filme muito interessante,
sobretudo para aprimorar as habilidades de percepção, análise e julgamento. Ao
término do filme, o professor abriu espaço para mais discussões e o que vimos foram
colocações, as mais diversas, ambas as turmas foram muito participativas e
interessadas.
O
que se sente e se percebe é que “As imagens, como um todo, transcendem o
pensamento e ativam o imaginário. [...] A imagem existe porque houve
contiguidade física, é a própria emanação de um passado real. É uma verdadeira
magia”. (JOLY, 2006, p. 129).
Vi, naquele
dia, que cada aluno, claramente, compreendeu que a percepção das imagens
depende das diversas interpretações feitas por eles; viram que o ponto de vista
muda a percepção das coisas; e entenderam que a discussão sobre a percepção do
filme, dos slides e da interligação com os textos[3]
estudados nas aulas, lhes trouxe mais suportes para o entendimento do que é
imagem. O fato de interpretar fazendo uma leitura minunciosa, naquele momento,
revelou que alunos de diversas graduações e pensamento diferenciados chegaram a
incríveis ideias a respeito do ali estava posto. Foi encantador participar
daquilo, sobretudo porque “(...) no que concerne às linguagens visuais, entre
elas o desenho, a leitura, quando muito, se limita ao elemento visível,
dificilmente há interesse maior pela interpretação de elementos que, na imagem,
transcendem esta dimensão”. (FERREIRA, 2005, p. 6).
Para mim,
enquanto docente (mestranda), a aprendizagem deu-se em compreender o quanto os
alunos têm um vasto entendimento dos conteúdos pela percepção da comunicação
visual via imagem fílmica, dando-me ideias para futuros trabalhos de
ensino-aprendizagem, introduzindo o Desenho como comunicação visual.
2. A
teoria
Apresentei
os elementos da comunicação visual desenhística e sua interligação com o uso
didático na sala de aula e na vida prática. Falei, paralelamente, do uso das fontes; cores; disposição dos
elementos (planejamento gráfico) como elementos do Desenho.
Expus o conteúdo através do uso de slides, vídeos,
utilizando como exemplo campanhas publicitárias, imagens nos livros didáticos e
capas de livros. Tudo foi muito dinâmico, pois houve, durante toda a exposição,
a interferência discente com questionamentos de forma muito produtiva.
Em seguida enfoquei o Desenho das capas de discos da
Bossa Nova e da Tropicália: mostrei-lhes imagens e demonstração de como fazer a
análise via comunicação visual – o conteúdo foi apresentado através do uso de
slides com o objetivo que os alunos visualizem e compreendessem este tipo de
análise para confecção, posterior, por parte deles, de materiais de comunicação
visual utilizando o Desenho.
Depois, a partir do conteúdo dado, solicitei aos alunos
que listassem, individualmente, em seus cadernos, ao menos 3 aplicabilidades da
comunicação visual desenhística em suas futuras áreas de atuação – o que seria
utilizado em aula posterior, de uma
outra forma.
Ao final da atividade, solicitei que os alunos
trouxessem, na aula seguinte, materiais tais como: lápis de cor, hidrocor,
cola, tesoura, revistas para recortar, jornais para recortar, régua, compasso,
folhas de ofício, cartolinas brancas, máquina fotográfica, lápis, etc, para uso
prático relacionado ao conteúdo explicitado.
3. A prática
Partindo do pressuposto de que
os discentes compreenderam todos os aspectos da comunicação visual via Desenho,
inicialmente, eu expus um briefing e
sua aplicabilidade quando da confecção de materiais comunicacionais visuais –
expliquei-lhes o que é um briefing,
para que serve e como elaborar - conteúdo trabalhado via slide.
Antes de iniciar o trabalho
prático, fiz as seguintes observações acerca do material a ser produzido na
aula em voga, para a semana seguinte:
Expliquei-lhes que
iriam produzir o Desenho de uma capa de disco e confeccioná-la a partir de um briefing, também por eles feitos e que
este material seria apresentado na aula seguinte, junto com a outra atividade
da aplicabilidade da comunicação visual desenhística (atividade feita por
escrito na aula anterior) nas futuras profissões de cada membro da equipe.
Na sequência, dei
aos discentes um briefing em branco,
como modelo a seguir, e lhes solicitei que se dividissem em grupos e
procedessem, pela lógica do conteúdo trabalhado.
Solicitei aos
grupos suas respectivas propostas de comunicações visuais: elaboração desenhística para a confecção de uma capa de disco
sobre rock; axé; forró; MPB.
Percebi, a princípio, a preocupação
de alguns componentes dos grupos em imaginar que não conseguiriam realizar as
atividades por não terem muito contato com o uso e a produção da comunicação
visual via Desenho, o que era perfeitamente compreensível, sobremaneira por
saber que "Criar uma imagem consiste em ir
retirando do objeto todas as suas dimensões, uma a uma: o peso, o relevo, o
perfume, a profundidade, o tempo, a continuidade, e, é claro, o sentido”. (BAUDRILLARD, 1997, p.32).
No
entanto, com o passar do tempo, o que vi foi que aprendizagem nessa atividade
foi bastante significativa: na produção do briefing,
por exemplo, pelo fato de os
discentes perceberem que as comunicações visuais imagéticas necessitam de um
planejamento e que não são feitas de modo aleatório; na confecção das capas dos
discos, por ver nos mesmos a satisfação e produtividade daquele material de
comunicação visual, tendo o briefing como
roteiro a ser seguido, e percebendo nos alunos o entendimento dos conteúdos
trabalhados, na aula anterior, sobretudo enquanto aplicabilidade nas suas vidas
diárias e futuras profissões.
Para
mim, enquanto docente, a aprendizagem deu-se no sentido de ver o quanto, em
pouco tempo, pude fazer os alunos produzirem quando lhes passei um conteúdo
sobre Desenho como forma de comunicação, através de um método motivacional.
4. O produto
Este foi um dia de observação, por
parte do professor regente da disciplina Dr. Edson Ferreira, tanto dos alunos
da sua disciplina Técnicas e Recursos Audiovisuais, quanto da minha prática
enquanto mestranda estagiando em sua disciplina: era, portanto, o dia das
apresentações de tudo o que solicitei aos alunos após minha aula teórica sobre
os aspectos da comunicação visual desenhística. Cada equipe deveria apresentar
as capas de discos produzidas e a relação do conteúdo que trabalhei nas
práticas profissionais deles (tudo via slide e só com imagens).
As
apresentações foram feitas, por parte dos alunos da disciplina, para demonstrar
que os mesmos haviam entendido tudo o que eu havia lhes explicado, tanto na
produção de uma comunicação visual, quanto, numa possível aplicação deste
conteúdo em suas práticas pessoais e profissionais.
A observação
pelo professor regente da disciplina, Dr. Edson Ferreira, foi necessária para a
sua compreensão do que fora feito, por minha parte como docente (mestranda),
enquanto trabalho com as turmas da disciplina Técnicas e Recursos Audiovisuais.
Primeiramente
houve a apresentação, por parte discente, das produções feitas nas aulas
anteriores - em slides, sem explicações por escrito. Depois, o professor
regente da disciplina fez suas colocações acerca do estágio, em si, do conteúdo
trabalhado e seus reflexos na sala de aula.
A
turma TP 01 apresentou seus materiais físicos produzidos de capas de rock (figura 1), axé (figura 2), forró
(figura 3), e MPB (figura 4), com
extrema desenvoltura.
Figuras
1 e 2 - Capa de disco de Rock e Capa de
disco de Axé
Fonte: Arquivo pessoal
Figuras
3 e 4 - Capa de disco de Forró e Capa de disco de MPB
Fonte: Arquivo pessoal
Os resultados dos materiais da turma TP
02 não foram muito diferentes: todos foram muito bem sucedidos. As capas dos
disco de rock (figura 5), de axé
(figura 6), de forró (figura 7), e
de MPB (figura 8), foram produzidas de modo bastante interessante.
Figuras
5 e 6 - Capa de disco de Rock e Capa de disco de Axé
Fonte: Arquivo pessoal
Figuras
7 e 8 - Capa de disco de Forró e Capa de
disco de MPB
Fonte: Arquivo pessoal
Entendo
que as apresentações, deste dia, das capas de discos, e consequentemente da
comunicação visual aplicada à prática profissional de cada membro das equipes,
foi de um ganho substancial para os discentes desta disciplina, sobretudo pela
forma como os mesmos expuseram o que aprenderam enquanto conteúdo. Todos, sem
exceção, foram bastante felizes em suas colocações e apresentações, deixando a
mim, e ao professor Dr. Edson Ferreira, satisfeitos diante do que presenciamos.
Minha
aprendizagem maior, neste dia, deu-se ao ver a gama de novas possibilidades que
os alunos trouxeram em suas apresentações: muitos foram além do que eu
esperava, fazendo da criatividade seu maior trunfo.
Conclusão
Desde
quando pretendi fazer um plano de estágio para os cursos de graduação da UEFS,
imaginei, primeiramente, contemplar no mesmo meu objeto de estudo (a linguagem
visual via Desenho das capas de discos da Bossa Nova à Tropicália), no Mestrado
em Desenho Cultura e Interatividade, desta mesma instituição e, por
conseguinte, a disciplina Técnicas e Recursos Audiovisuais, comandada pelo
professor Dr. Edson Ferreira. Por isso resolvi por trabalhar com Comunicação
Visual desenhística e nela interligar com aspectos ligados às mais diversas
áreas de conhecimentos possíveis.
Para mim, estes dias
serviriam como experiência vivida e compartilhada de forma intensa,
participativa e colaborativa no meu processo de formação para a docência no
ensino superior.
Para eles, os discentes da
graduação, vi, a cada dia, o crescimento e interesse
diante do que ali estava sendo exposto por mim: eles debateram, produziram e,
acima de tudo, se envolveram. Utilizaram, mais que lápis, borracha, recortes,
bricolagens: usaram a criatividade!
Entendo que
tanto eu, como todos os alunos, sem
exceção, que participaram deste processo junto comigo, tivemos a oportunidade
de trocar experiências únicas quanto ao entendimento, prática e uso da
comunicação visual via Desenho nas diversas áreas de conhecimento nos cursos de
graduação, sobretudo da UEFS, que foi meu foco de trabalho. Entendo também que
a consequência disso tudo é a chegada ao objetivo real traçado no início deste
artigo: demonstrar aos discentes que o Desenho, eqnaunto Comunicação Visual, é
(e deveria ser sempre) um grande aliado na prática profissional de cada um
deles. E, de resto, que a vida, então, se encarregue de desenhar o melhor
caminho a ser seguido por todos nós!
Referências
BAUDRILLARD,
Jean. O Sistema de Objetos. São Paulo: Perspectiva, 1997.
FERREIRA, Edson. Desenho
e Antropologia: influências da cultura na produção autoral. GRAPHICA, 2005.
JOLY,
Martine. Introdução à análise da imagem.
Trad. Marina Appenzeller, Campinas, 10. ed. São Paulo: Papirus, 2006.
KELLNER, Douglas. Alienígenas na Sala de Aula. Petrópolis: Vozes, 1995.
MACHADO, Arlindo. O quarto
iconoclasmo: e outros ensaios hereges. Rio de Janeiro: Rio
Ambiciosos, 2001.
[1] Autora deste artigo, Licenciada em Geografia
pela Universidade Estadual de Feira de Santana-BA, Bacharel em Comunicação
Social com Habilitação em Publicidade e Propaganda pela Unidade de Ensino
Superior de Feira de Santana - BA, Especialista em Métodos e Técnicas de Ensino
pela Universidade Salgado de Oliveira - RJ, Especialista em Formação Continuada em Mídias na Educação pela Universidade
Estadual do Sudoeste da Bahia - BA e Mestre em Desenho, Cultura e
Interatividade - PPGDCI na Universidade Estadual de Feira de Santana-BA. Atua como professora de Geografia pela Secretaria de
Educação do Estado da Bahia. E-mail: valeriananci@ig.com.br.
[3] Textos de Douglas
Kellner, Alienígenas na Sala de Aula. Petrópolis: Vozes, 1995. E Martine Joly,
o capítulo 1 de introdução à análise da imagem. Campinas, 10. ed. São Paulo:
Papirus, 2006.
3 comentários:
Deixe-me adivinhar... Google Translate?
P.S.: Comentário do seu amigo Conselheiro... por algum motivo tô com nome errado na conta do google.
Não entendi o comentário, amigo? Google translate???
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